sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O que deixaremos para as gerações futuras?

A devastação dessa floresta preocupa brasileiros e ambientalistas, pois interfere na fauna, destrói espécies da flora, contribui para a poluição da água, do ar, das chuvas ácidas, do efeito estufa e a comercialização ilegal de madeiras nobres. Mesmo assim os dados mostram a forte devastação que a Mata Atlântica ainda sofre, então o que deixaremos para os nossos filhos?


Video: http://www.desmataatlantica.blogspot.com

Desmatamento da Mata Atlântica



A mata atlântica vem sendo explorada desde a época da colonização pela extração do Pau-Brasil e, depois pelo cultivo de monoculturas como o café e a cana-de-açúcar, a Mata Atlântica se reduz hoje, a apenas, 7% da sua cobertura original. Com isso cerca de 261 espécies de mamíferos, 1020 de pássaros, 197 espécies de répteis, 340 de anfíbios, 350 de peixes e cerca de 20 mil espécies vegetais, estão seriamente ameaçadas. Sem contar que a grande maioria dessas espécies são endêmicas, ou seja, só existem aqui.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

Foto: http://www.static.hsw.com.br


domingo, 25 de julho de 2010

Recursos hidricos da Mata atlântica


Atualmente, mais de 100 milhões de brasileiros se beneficiam da água que nasce na Mata Atlântica e que forma diversos rios que abastecem as cidades e metrópoles brasileiras. Além disso, existem milhares nascentes e de pequenos cursos d'água que afloram no interior de seus remanescentes.
30% das cidades dependem dessa aguá como o : Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza.
A Mata Atlântica abriga uma intrincada rede de bacias hidrográficas formadas por rios grandes como o Paraná, o Tietê, o São Francisco, o Doce, o Paraíba do Sul, o Paranapanema e o Ribeira de Iguape. Esta rede toda é importantíssima, não só para o abastecimento humano mas, também para o desenvolvimento de atividades econômicas como a agricultura, a pecuária, a indústria e todo o processo de urbanização do país.

Fonte: http://www.ecoamigos.wordpress.com
Foto: Apremavi

Fitofisionomias da Mata Atlântica

  • Floresta Ombrófila Densa

Mata perenifólia (sempre verde), com dossel ("teto" da floresta) de até 15m, com árvores emergentes de até 40m de altura. Densa vegetação arbustiva, composta por samambaias arborescentes, bromélias e palmeiras. As trepadeiras e epífitas (bromélias, orquídeas) cactos, samambaias, etc, também são muito abundantes. Nas áreas mais úmidas, às vezes temporariamente encharcadas, antes da degradação pelo homem, ocorriam figueiras, jerivás (palmeira) e palmitos (Euterpe edulis).

  • Floresta Ombrófila Aberta

É considerada um tipo de transição da floresta ombrófila densa, ocorrendo em ambientes com características climáticas mais secas.

  • Floresta Ombrófila Mista

Conhecida como mata de araucária, pois o Pinheiro do Paraná (Araucaria anguistifolia) constitui o andar superior da floresta, com subosque bastante denso. Antes da interferência antrópica esta formação ocorria nas regiões de clima subtropical, principalmente nos planaltos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e em maciços descontínuos, nas partes mais elevadas de São Paulo, Rio de Janeiro e Sul de Minas Gerais (Serras de Paranapiacaba, da Mantiqueira e da Bocaina).

  • Floresta Estacional (Decídual)

Mata com árvores de 25 e 30m, com a presença de espécies decíduas (derrubam folhas durante o inverno mais frio e seco), com considerável ocorrência de epífitas e samambaias nos locais mais úmidos, e grande quantidade de cipós (trepadeiras). Ocorriam antes da degradação pelo homem, a leste das florestas ombrófilas da encosta atlântica, entrando pelo Planalto Brasileiro até as margens do rio Paraná. O Parque Estadual do Morro do Diabo protege este tipo de floresta.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Flora

Segundo os botânicos, a Floresta Atlântica é a mais diversificada do planeta, com mais de 25 mil espécies de plantas. O elevado índice de chuvas ao longo do ano permite a existência de uma vegetação rica, densa, com árvores que chegam a 30 metros de altura. Destacam-se o pau-brasil, o jequitibá, as quaresmeiras, o jacarandá, o jambo e o jabolão, o xaxim, o palmito, a paineira, a figueira, a caviúna, o angico, a maçaranduba, o ipê-rosa, o jatobá, a imbaúba, o murici, a canela-amarela, o pinheiro-do-paraná.



As árvores dessa mata são adaptadas a sombra, encontram-se dezenas de orquídeas, bromélias, cactáceas, ou seja, epífitas perfeitamente adaptadas a vida longe do solo. As orquídeas, cactáceas guardam em suas suculentas folhas a água que necessitam para a sobrevivência.





Fonte: http://www.suapesquisa.com; http://www.ambientes.ambientebrasil.com.br
Fotos: Portal Sua Pesquisa.com